O petróleo angolano representa aproximadamente quatorze por cento (14%) de toda importação chinesa do produto, fazendo de Angola o segundo maior fornecedor de petróleo do país. Contudo, a rota do petróleo angolano foge do foco de pirataria, pois esta ocorre situa-se no Cabo da Boa Esperança, o que explica o baixo grau de envolvimento da China no combate à pirataria quando comparado àquele apresentado pelos EUA e Europa. Entretanto, o comércio e o investimento são áreas que também representam a importância das relações entre os países do Golfo da Guiné e a China. O comércio e o investimento chinês com os países da CEDEAO atingiram o valor de trinta e três bilhões de dólares (U$ 33.000.000.000). Desse modo, apesar da participação chinesa no combate à pirataria ter sido bastante tímida no nível multilateral, restringindo-se a dois votos favoráveis às duas resoluções do Conselho de Segurança e às declarações de apoio às iniciativas regionais.
A pirataria é um fenômeno que se concretiza no ambiente marítimo, no entanto tem suas origens enraizadas em terra firma. Não se trata, portanto de um problema exclusivamente marinho, ele é fruto de dinâmicas políticas, sociais, económicas e históricas as quais iniciaram-se em terra e levaram à pirataria marítima. A pirataria na região desperta a atenção da comunidade internacional de forma mais evidente a partir de 2011, mediante a resolução 2018 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Trata-se do primeiro pronunciamento do Conselho de Segurança sobre o assunto e expressando sua profunda preocupação com o estado da pirataria na região e encorajando os Estados e Instituições regionais a somarem esforços para contar esse avanço. Ela estabelece ainda uma força tarefa das Nações Unidas com o objectivo de realizar um exame da situação e estabelecer recomendações para reverter o quadro. O panorama da força tarefa é revelado é na resolução 2039 de 2012, o mesmo atesta um aumento do...
O "Ciber-ataque" é um termo relativamente recente que pode se referir a uma série de atividades realizadas através do uso de tecnologia de informação e comunicação (TIC). O uso de ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) tornou-se um método generalizado de alcançar fins políticos através da interrupção dos serviços on-line. Nesses tipos de ataques, um servidor fica sobrecarregado com o tráfego da Internet para que o acesso a um site seja degradado ou negado. O advento do virus Stuxnet, que alguns consideram a primeira arma cibernética, mostrou que os ataques cibernéticos podem ter um efeito mais destrutivo e duradouro. Aparecendo para atacar o Irão, o malware Stuxnet atacou os sistemas de controle industrial computadorizados nos quais as centrífugas nucleares operam, fazendo com que se autodestruam. Os recentes acontecimentos internacionais levantam questões sobre quando um ataque cibernético pode ser considerado um ato de guerra, e que tipos de opções de ...