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O fenómeno da Pirataria no Golfo da Guiné

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A pirataria é um fenômeno que se concretiza no ambiente marítimo, no entanto tem suas origens enraizadas em terra firma. Não se trata, portanto de um problema exclusivamente marinho, ele é fruto de dinâmicas políticas, sociais, económicas e históricas as quais iniciaram-se em terra e levaram à pirataria marítima. A pirataria na região desperta a atenção da comunidade internacional de forma mais evidente a partir de 2011, mediante a resolução 2018 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Trata-se do primeiro pronunciamento do Conselho de Segurança sobre o assunto e expressando sua profunda preocupação com o estado da pirataria na região e encorajando os Estados e Instituições regionais a somarem esforços para contar esse avanço. Ela estabelece ainda uma força tarefa das Nações Unidas com o objectivo de realizar um exame da situação e estabelecer recomendações para reverter o quadro. O panorama da força tarefa é revelado é na resolução 2039 de 2012, o mesmo atesta um aumento do...

S. Tomé e Príncipe

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No final de 1990, os avanços tecnológicos permitiram a viabilidade da produção de petróleo no fundo do mar da Nigéria e Guiné Equatorial. Os anos 2000 foram perturbados por hesitações do governo são-tomense que anulou contratos assinados com algumas empresas para estabelecer mais companhias com outras empresas. Atualmente, o petróleo ainda não foi extraído de sua própria zona económica exclusiva. Como resultado, o país ainda está no limbo deste capítulo (Vezkalnys, 2008, 2009). O possível boom do petróleo em São Tomé e Príncipe pode causar dois graves males económicos: a maldição dos recursos naturais (o paradoxo da abundância ) e a Dutch Disease (a síndrome holandesa), para retomar os termos consagrados pelos economistas. No caso de uma maldição dos recursos naturais, São Tomé e Príncipe teria um recurso natural abundante, mas sofre de um desenvolvimento económico muito lento devido à má gestão de recursos e devido à debilidade das instituições políticas ineficientes e corruptas.

Combate á pirataria no Golfo da Guiné

  O petróleo angolano representa aproximadamente quatorze por cento (14%) de toda importação chinesa do produto, fazendo de Angola o segundo maior fornecedor de petróleo do país. Contudo, a rota do petróleo angolano foge do foco de pirataria, pois esta ocorre situa-se no Cabo da Boa Esperança, o que explica o baixo grau de envolvimento da China no combate à pirataria quando comparado àquele apresentado pelos EUA e Europa. Entretanto, o comércio e o investimento são áreas que também representam a importância das relações entre os países do Golfo da Guiné e a China. O comércio e o investimento chinês com os países da CEDEAO atingiram o valor de trinta e três bilhões de dólares (U$ 33.000.000.000). Desse modo, apesar da participação chinesa no combate à pirataria ter sido bastante tímida no nível multilateral, restringindo-se a dois votos favoráveis às duas resoluções do Conselho de Segurança e às declarações de apoio às iniciativas regionais.